A FIST se colocou à disposição para colaborar na assistência jurídica e em manifestações e atos contra a prisão abusiva de Joseba Gotzon Vizan Gonzalez.
Segundo informações de Carlos Lungarzo, no dia 18 de janeiro, a Polícia Federal (PF) deteve no Rio de Janeiro´Gonzalez, um cidadão basco, que estaria sendo procurado pela Espanha com base em acusações pouco claras sobre ações políticas violentas. Joseba Gonzalez, de 53 anos, é professor de espanhol, tem mulher e filho e (até onde a PF informou) e a única acusação contra ele em território brasileiro seria a de falsificação de documento, um fato sumamente comum nos fugitivos políticos, sejam ou não violentos, que foi praticada por mais de 2.000 refugiados do Cone Sul nos anos 70, e nunca foi objeto de punição.
O mais notável é que González estaria no Brasil há 16 anos, segundo informações jornalísticas brasileiras, aparentemente fornecidas pela Polícia Federal brasileira. Por sua vez, a notícia foi difundida na Espanha de uma maneira bastante moderada, e até jornais muito populares em enclaves de direita, como a Galícia, oferecem informação ainda imprecisa.
Joseba G. V. González foi preso por um delito que não hediondo nem inafiançável, e que a Convenção de Genebra considera natural quando é cometido por pessoas que sofrem fundado temor de perseguição. Portanto, deve ser LIBERADO e deve exigir-se dele que regularize sua situação no país, tendo em conta as limitações de documentação que sofre um perseguido.
Tanto pelo caráter falso, exorbitante e impróprio da prisão do basco, como, basicamente, por questões de direitos humanos e de lei internacional absolutamente óbvias,
A LIBERDADE DE GONZÁLEZ DEVE SER EXIGIDA DE MANEIRA IMEDIATA.
A LIBERDADE DE GONZÁLEZ DEVE SER EXIGIDA DE MANEIRA IMEDIATA.
