segunda-feira, 25 de julho de 2016

MANIFESTO DO ATO DIA 28 JULHO EM FRENTE EDISE E NA ABI

 MANIFESTO

PETROBRÁS É GARANTIA DE SOBERANIA
PRÉ-SAL É GARANTIA DO NOSSO FUTURO

O petróleo é o sangue da economia. É ele que irriga toda a estrutura de transportes, grande parte da produção industrial e parte também substancial da geração de energia em condições favoráveis de preço. A descoberta pela Petrobrás do pré-sal, com reservas fabulosas de petróleo e gás, abriu amplas perspectivas para o Brasil no sentido de conquistar o desenvolvimento pleno de sua economia. Isso está nas mãos dos brasileiros realmente nacionalistas. Depende apenas de decisões políticas no âmbito de nossa própria soberania.
Justamente em função do papel estratégico do petróleo no funcionamento de qualquer economia industrial contemporânea é que enfrentamos, neste momento, o mais ganancioso insidioso ataque a nossas reservas do pré-sal. O instrumento desse ataque está materializado no projeto de lei 4567/16 que o senador José Serra, um dos principais dirigentes do PSDB, vendeu às multinacionais do setor, capitaneadas pela norte-americana Chevron, como informou o WikiLeaks. Esse projeto é, na verdade, um meio de pilhagem do principal de nossos recursos naturais.
É importante acentuar que potências estrangeiras do petróleo, cujas reservas estão acabando, sem perspectivas de novas descobertas, não se contentam em sair pelo mundo comprando petróleo bruto. Elas querem comprar petróleo a preços irrisórios e participar do lucro da produção e da operação em condições ultra-favoráveis, garantidas pelos governos subalternos. É por isso que o projeto Serra as satisfaz. Ele retira da Petrobrás a condição de operadora única do pré-sal e, pelo regime de produção proposto (concessão), transfere às petrolíferas estrangeiras o efetivo controle do processo produtivo, possibilitando, inclusive,
fraudes na medição do próprio óleo e dos royalties.
Um dos pretextos usados para entregar parte do pré-sal a multinacionais e fatiar a Petrobrás, neste caso escamoteando o projeto de privatização da empresa, é alegar que está quebrada por conta de uma baixa circunstancial dos preços do petróleo. É absolutamente falso. A dívida da Petrobrás é de US$ 90 bilhões. Em contrapartida, ela tem no mínimo reservas a explorar de 100 bilhões de barris, o que significa receita de US$ 5 trilhões aos preços atuais - o que torna a dívida absolutamente irrisória. Isso significa que a Petrobrás poderia retomar imediatamente seus investimentos essenciais, inclusive Comperj e Abreu e Lima, na medida em que venha a ser saneada dos bandidos que estiveram em sua direção.
É preciso insistir, para amplo conhecimento, que o petróleo é responsável por 92% do transporte mundial de bens e pessoas e entra na fabricação de mais de 3 mil produtos que usamos no dia a dia. O Estado, por sua vez, precisa ter influência sobre preços estratégicos, como o do gás e da gasolina.
No caso brasileiro, os royalties do pré-sal estão destinados ao financiamento da educação, da saúde e da segurança – ou seja, do futuro e do bem estar da sociedade. A crise que vemos agora no setor público estadual, com centenas de milhares de funcionários e cidadãos em condições precárias, desaparecerá como passe de mágica se o regime atual da exploração do petróleo for mantido nos termos da lei da partilha, favorecendo o pleno desenvolvimento do pré-sal.

Para nós, petróleo é vida!
O pré-sal é sagrado!

Não devemos entregá-lo aos inimigos da República e aos amigos externos de Serra!

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