Ora, o Iaserj atendia não somente aos servidores públicos, mas a população através do SUS. Possuía 44 especialistas, pronto-atendimento 24 horas, capacidade de 500 leitos, único a tratar vitiligo, feridas crônicas, com Projeto de Prevenção à Saúde da Mulher - PROMUSA, para prevenção de câncer ginecológico, sendo o único na rede estadual. Possuía equipamentos de última geração para diagnósticos de tomografia computadorizada, ultrassonografia, eletrocardiograma, Raios-X, etc. A demolição do Hospital do IASERJ confrontou com nossas reais necessidades como população, diante da enorme carência de leitos hospitalares e atendimento médico especializado.
Com o pretexto de aumentar o espaço do serviço do tratamento da tuberculose, na verdade o que aconteceu foi o final de mais um espaço de atendimento aos pobres e sem-teto do Centro da Cidade do Rio de Janeiro, entre os quais, as seis ocupações da FIST que buscavam tratamento neste grande hospital hoje desativado.
Fonte: Jornal da Fist, ano III, nº 14, nov./2012
