Cerca de 60 manifestantes fizeram um
protesto nesta manhã de segunda (18) em frente ao Hotel Windsor
Atlântica em Copacabana. No local, ocorre um seminário promovido pela
Agência Nacional do Petróleo e pelo Governo Federal para esclarecer aos
empresários detalhes da 11ª Rodada de Leilões do Petróleo Nacional, que
colocará a disposição da iniciativa privada 289 blocos de petróleo.
Movimentos sociais integrantes da campanha ‘O Petróleo Tem que Ser
Nosso’ se mobilizaram para denunciar esse processo de privatização do
nosso ouro negro e exigir que essa riqueza fosse destinada para
resolução dos graves problemas brasileiros de saúde, educação, moradia e
desenvolvimento de energias limpas.
Um grupo de ativistas conseguiu entrar
no auditório onde se realizava o seminário da ANP. Para uma plateia de
empresários megabilionários, Emanuel Cancella e Eduardo Henrique,
diretores do Sindipetro-RJ, explicaram o significado desse processo de
privatização e avisaram que o povo vai se mobilizar para deter mais esse
absurdo.
Com a entrega de panfletos, uma animada
banda e esquetes teatrais, a campanha ‘O Petróleo Tem que Ser Nosso’
dialogou com muitos cidadãos que passaram em frente ao ato. “A nossa
luta está só começando. Hoje demos um recado aqui. Mas vamos seguir
mobilizando mais movimentos sociais e todo o povo brasileiro para deter
esse assalto. Os gringos e a turma do Eike Batista querem chegar aqui e
levar nosso petróleo a preço de banana. Não vamos aceitar! Esse recurso
precisa ser público e pensado de forma estratégica dentro de um projeto
de desenvolvimento justo na perspectiva social e ambiental. Vamos
dedicar toda nossa energia para barrar esses leilões marcados para 14 e
15 de maio” – explica Cancella.
A próxima plenária da campanha ‘O
Petróleo Tem que Ser Nosso’ está marcada para 25 de março, segunda, às
18h, na sede do Sindipetro-RJ, que fica na Av. Passos, 34, centro do
Rio, próximo à Praça Tiradentes.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta / Agência Petroleira de Notícias
Ao lado, Emanuel Cancella e André de Paula.