Foi suspenso o despejo da Ocupação Olga Benário e a FIST entra com suspeição da Juíza Camila Prado que anteriormente já havia sido favorável à milícia Liga da Justiça e à especulação imobiliária, a mesma que assola o País e faz lobby no Judiciário, conseguindo sentenças favoráveis aos seus interesses.
HISTÓRICO DO PROCESSO
A
Juíza Camila Prado, da 2ª Vara Cível de Campo Grande, mandou despejar de forma
absurda, abusiva e ilegal mais de 100 famílias da Ocupação Olga Benário, em
Campo Grande, Zona Oeste do Rio.
O
que causa estranheza é que o processo ainda estava em fase recursal, portanto o
advogado dos moradores da ocupação não podia sequer aplicar o remédio jurídico,
pois contrariando todo e qualquer bom senso e sem respeitar minimamente a própria regra jurídica, ou seja, cabendo ainda
recurso, a juíza ignorou o procedimento jurídico usual e ordenou a reintegração de posse.
Ressalte-se
que o cartório havia dito anteriormente que os embargos de declaração eram
intempestivos, isto é, haviam sido interpostos após o prazo legal permitido
para este fim. Ora, isso foi prontamente desmascarado pelo advogado da FIST, Dr.
André de Paula. A juíza concordou com o advogado, reconheceu que realmente os
embargos eram tempestivos, estavam realmente dentro do prazo requerido, mas,
mesmo assim, mandou despejar os moradores da ocupação de forma arbitrária e juridicamente equivocada. Por todas essas irregularidades, a FIST entrou com suspeição da sentença dada pela juíza.