Muitos países em todos os continentes celebram o dia 1º de maio como Dia Internacional do Trabalhador. As marcantes histórias de luta dos trabalhadores, lembradas a cada 1º de maio, devem inspirar os trabalhadores nos outros 364 dias do ano. Muito mais do que um feriado, a data tem por objetivo chamar os povos para uma profunda reflexão sobre direitos conquistados, senso de cidadania e união popular.
A data foi consagrada em
1889 pela Segunda Internacional Socialista, um congresso realizado em Paris que
reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa. Ao
escolher o 1º de maio como Dia do Trabalhador, os participantes desse encontro
prestaram uma homenagem aos operários dos Estados Unidos.
Ocorreu que, três anos
antes, os estadunidenses organizaram uma gigantesca campanha por melhores
condições de trabalho, fazendo mais de 1.500 greves em todo o país. Uma das
principais reivindicações era a garantia da jornada de oito horas diárias, pois
na época alguns operários trabalhavam até 14 horas por dia. Chicago se tornou
um dos principais centros de protestos e uma das manifestações na cidade
terminou em tragédia. A polícia reprimiu um movimento de forma violenta,
ocasionando a prisão de oito líderes trabalhistas estadunidenses que foram
posteriormente enforcados.
Em 23 de abril de 1919, o senado francês reconheceu como direito dos
trabalhadores o limite de 8 horas diárias de trabalho e proclamou o dia 1 de
maio desse mesmo ano feriado. Em 1920 a União Soviética adotou a data como feriado
nacional, sendo seguida por muitos outros países.
No Brasil, a data é
comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um
decreto do presidente Artur Bernardes.
O exemplo dos mártires de
Chicago se expandiu pelo mundo todo, pois ninguém é maior do que aqueles que
dão a vida pelos seus irmãos.
A situação atual do
Brasil é catastrófica com um presidente ilegítimo, instituições desmoralizadas
e riquezas sendo doadas a um ritmo galopante. O Rio encontra-se sob intervenção
militar para impedir qualquer revolta contra a ditadura do capital que se
aprofunda. A prisão política está na ordem do dia, atingindo, entre outros, Rafael
Braga, que se encontra tuberculoso e em prisão domiciliar; padre Amaro, da
Comissão Pastoral da Terra, preso pela luta por reforma agrária e defesa da
Amazônia e Adeilton Costa Lima, o Tom, em liberdade condicional, vítimas de uma
justiça racista e fascista. Além disso, temos a prisão sem o devido processo
legal do ex-presidente Lula que, embora tenha governado principalmente para os
ricos, concedeu alguns benefícios para os pobres. As remoções e despejos,
dentro deste quadro, acontecem de maneira brutal, felizmente, não tendo
atingido ano passado e este ano nosso movimento. Trinta líderes foram
eliminados em um curto espaço de tempo, entre os quais a vereadora negra
Marielle e seu motorista Anderson. É a barbárie. Precisamos reagir com uma
grande greve geral para mudar esta situação.
- NÃO ÀS REMOÇÕES, DESPEJOS E INTERVENÇÃO
MILITAR!
- FORA CRIVELLA, PEZÃO, TEMER E SUAS REFORMAS!
- NÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES E À ENTREGA DE
NOSSAS RIQUEZAS!
- RUMO À GREVE GERAL
- RUMO À GREVE GERAL
FIST – FRENTE INTERNACIONALISTA DOS SEM
TETO
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